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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Medicina tradicional chinesa ajuda no tratamento de animais

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Por Helena Barradas

Oito anos depois de se formar em Medicina Tradicional Chinesa em Londres, o italiano de 39 anos, Giuseppe Demartis, sente-se um felizardo por poder realizar seu sonho de trabalhar com esse ramo da medicina.
 
A diferença é que, em vez de tratar as pessoas – como pensava quando era estudante – o médico se dedica à cura de animais domésticos.
 
Segundo a lei italiana, apenas os médicos com nível superior em Medicina Ocidental podem conseguir uma licença para a prática da acupuntura depois de realizar um curso de dois ou três anos. Giuseppe, embora tenha sido graduado em Medicina Tradicional Chinesa pela Universidade de Middlesex, não tem licença para praticá-la legalmente porque não é licenciado em Medicina Ocidental.

Triste realidade

Giuseppe tentou de várias formas, durante os últimos anos, colocar em prática a medicina tradicional chinesa. Ensinou os conceitos básicos desta medicina no Centro de Medicina Oriental em Milão e tratou vários pacientes com problemas psiquiátricos em centros de reabilitação antes de abrir uma clínica veterinária junto com seu sócio, Fabrizio Panzarella, no coração de Roma.

Ele disse que, depois de vários anos de prática, a combinação entre medicina ocidental e medicina tradicional chinesa demonstrou ser muito eficaz, e lhe assegurou uma lista de clientes muito importantes na Itáliza. Sua maior lembrança é de quando viu uma pessoa que andava em cadeira de rodas e que, depois do tratamento com a medicina tradicional chinesa, recuperou a sua mobilidade.

“Então decidimos aplicar a técnica nos animais. Queríamos demonstrar à comunidade pública e científica que os animais não se curam pelo efeito placebo, já que não compreendem a diferença entre as agulhas de acupuntura e as de uma injeção de antibióticos”, explicou.

Não há nenhum sinal de que a situação na Itália vá mudar em breve. No entanto, Giuseppe já se sente um felizardo, mais do que os seus companheiros de aula, já que a maioria de seus colegas abandonou a prática pela falta de facilidades que respaldem o seu trabalho.

Fundada em 1956, a Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Pequim começou a recrutar estudantes estrangeiros para cursos um ano depois de sua fundação. Milhares de graduados estrangeiros passaram por aulas ali.
 
Entretanto, Chen diz que a maioria deles foi incapaz de praticar essa ciência, mesmo depois de cinco anos de estudos. “A maioria deles terminou trabalhando em áreas completamente diferentes; alguns foram para o ramo da fitoterapia ou dão assistência em entidades religiosas”, acrescentou Chen.

Em comparação com outros países europeus como a Itália, onde o regulamento sobre a prática da medicina tradicional chinesa permanece o mesmo, Chen disse que o maior boicote a essa medicina ocorre na Coreia do Sul desde 2010.

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